O impacto nos preços é devido ao aumento nos medicamentos e alimentos.
Os maiores impactos na inflação foram observados nos grupos de cuidados pessoais e de alimentação e bebidas. No primeiro caso, houve um avanço de 1,16% no mês, contribuindo com 0,15 ponto percentual para o índice. Esse aumento ocorreu principalmente após o reajuste de 4,5% nos preços de medicamentos, que entrou em vigor em março.
Dentre os medicamentos, destacam-se os aumentos no antidiabético (4,19%), no anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e no hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%).
O índice também foi influenciado pelo grupo de alimentação e bebidas (0,70%), vestuário (0,55%) e transportes (0,14%), contribuindo com 0,15 ponto percentual para o índice.
Outros grupos registraram variações entre artigos de residência (-0,26%) e comunicação (0,48%). Em relação aos alimentos, o aumento foi notável nos preços do mamão (22,76%), da cebola (15,63%), do tomate (14,09%) e do café moído (3,08%).
No grupo de habitação, houve uma queda de 0,01%, impulsionada pela redução de 0,46% no preço da energia elétrica residencial.
No setor de transportes, apenas o gás veicular apresentou uma queda de 0,51% nos preços, enquanto o etanol subiu 4,56%, a gasolina avançou 1,50% e o óleo diesel teve alta de 0,32%.