Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O governo federal, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, oficializou um novo aumento do Imposto de Importação sobre painéis solares, elevando a alíquota para impressionantes 25%. Essa é a terceira alta em menos de um ano, revertendo a isenção promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e já sendo classificada como um “retrocesso” por representantes do setor.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil depende amplamente da importação de painéis solares, com a indústria local atendendo apenas cerca de 5% da demanda. Ronaldo Koluszuk, presidente do conselho de administração da Absolar, destacou a disparidade: “Enquanto a indústria nacional produz 1 gigawatt por ano, o Brasil importou mais de 17 gigawatts em 2023”.
Koluszuk alertou para os impactos do aumento: “Essa decisão é um contrassenso com o discurso do governo de promover empregos verdes e a sustentabilidade. Vai desestimular investimentos, prejudicar pequenas empresas e encarecer ainda mais o acesso à energia solar para o consumidor final.”
Prejuízos à transição energética
O setor já vê reflexos negativos na credibilidade do Brasil no mercado internacional de energia limpa. “O aumento do imposto vai gerar desemprego e não empregos, como o governo afirma. A falta de previsibilidade desestimula a instalação de fábricas e o avanço de tecnologias, como o hidrogênio verde”, enfatizou Koluszuk.
A decisão afeta diretamente projetos de energia sustentável no Brasil, considerados cruciais para reduzir a dependência de fontes poluentes. Representantes do setor alertam para um possível colapso no avanço da transição energética do país.
Com informações de Conexão Política
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