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Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que morreu após realizar um atentado com explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de 13 de novembro, gastou mais de R$ 1,5 mil em fogos de artifício nos dias que antecederam o ataque. Segundo a inteligência da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Francisco alterou os fogos de forma artesanal, tornando-os mais letais.
Imagens de câmeras de segurança mostram Francisco em uma loja de Ceilândia, Distrito Federal, adquirindo os materiais explosivos. Ele fez duas compras consecutivas: uma de R$ 295 no dia 5 de novembro e outra de R$ 1.250 no dia 6, ambas pagas com cartão de débito. “Ele parecia calmo e determinado”, relatou um comerciante à polícia.
Apesar de os produtos vendidos pela loja serem legalizados, a investigação revelou que Francisco os modificou para potencializar o impacto. “Isso mostra que o atentado foi meticulosamente planejado”, afirmou um investigador envolvido no caso.
UMA VIDA MARCADA PELO PLANEJAMENTO DO CAOS
Francisco, natural de Santa Catarina, mudou-se para Ceilândia, no Distrito Federal, há cerca de três meses. Durante esse período, aparentava levar uma vida tranquila, mas dava sinais de descontentamento. Antes do atentado, publicou mensagens nas redes sociais revelando suas intenções. Em uma das postagens, escreveu:
“Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de matérias etc. Início 17h48 horas do dia 13/11/2024… O jogo acaba dia 16/11/2024. Boa sorte!!!”
Em conversas com familiares, Francisco alegou problemas pessoais e afirmou que estava indo a trabalho. “Ele disse que precisava de um tempo para descansar e resolver questões pessoais”, relatou o caseiro da propriedade de Francisco em Santa Catarina.
A PCDF segue investigando os detalhes do ataque, incluindo possíveis conexões de Francisco com grupos extremistas.
Com informações de Metrópoles
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