Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a ser cercado por grades na última quinta-feira (14), após um atentado na Praça dos Três Poderes. A medida, adotada pela equipe de segurança do tribunal, reverte o ato simbólico ocorrido em fevereiro deste ano, quando as barreiras foram removidas com pompa pelos presidentes do STF, Luís Roberto Barroso, e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O episódio que motivou o retorno das grades foi protagonizado pelo chaveiro Francisco Wanderley, que tentou adentrar o edifício-sede do STF com explosivos. Impedido pelos seguranças, acionou os artefatos e se matou, em um ato que o ministro Barroso classificou como terrorismo.
“Não houve falha na segurança. Esse cidadão se explodiu porque não conseguiu entrar. Ele ia se explodir aqui dentro. De modo que a segurança funcionou perfeitamente”, afirmou Barroso em resposta à imprensa, negando falhas nos protocolos de proteção.
O presidente do STF lamentou o impacto do ato sobre a Praça dos Três Poderes: “Estava muito bonito a praça sem grades, as pessoas voltando a passear. Em qualquer lugar do mundo, o sujeito que coloca uma bomba no corpo para se explodir e matar alguém é terrorista. É uma pena que um ato como esse impeça que a praça volte a ser do povo como ela deve ser”, declarou.
Ainda na quinta-feira, Barroso se reuniu com a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, e o secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública, Alexandre Patury. Durante o encontro, discutiram medidas para reforçar a proteção do tribunal.
Segundo Patury, a recolocação das grades foi uma das primeiras ações sugeridas após as explosões. Ele também mencionou a possibilidade de adotar câmeras de reconhecimento facial e drones autônomos. “Tudo que é organizado, a inteligência [policial] consegue captar. Situações esporádicas, onde uma pessoa termina cometendo algum tipo de atentado, dificultam um pouco”, explicou o secretário.
Com informações de Agência Brasil
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